Quem sou eu

Sou uma pessoa da paz....assim eu espero

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Este é um blog despretencioso, não pretendo discutir grandes assuntos, pretendo só escrever.
Você sempre será bem vindo ao meu blog, espero poder trocar informações e experiências.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Cresça e divirta-se

Cresça e divirta-se



Marta Medeiros 5/04/09



Tenho viajado pra lá e pra cá acompanhando algumas pré-estreias do filme Divã, baseado no meu livro homônimo. Delícia de tarefa, ainda mais quando a gente gosta de verdade do trabalho realizado, e esse filme realmente ficou enxuto, delicado e emocionante. Além disso, ainda consegue me provocar. A personagem Mercedes (vivida pela incrível Lilia Cabral) está fazendo análise e leva pro consultório muitos questionamentos sobre sua vida. Até que, passado um tempo, finalmente relaxa e se dá conta de que não há outra saída a não ser conviver com suas irrealizações. Diante disso, o analista sugere alta, no que ela rebate: Alta? Logo agora que estou me divertindo?
Eu tinha esquecido dessa parte do livro, e quando vi no filme, me pareceu tão cristalino: um dos sintomas do amadurecimento é justamente o resgate da nossa jovialidade, só que não a jovialidade do corpo, que isso só se consegue até certo ponto, mas a jovialidade do espírito, tão mais prioritária. Você é adulto mesmo? Então pare de reclamar, pare de buscar o impossível, pare de exigir perfeição de si mesmo, pare de querer encontrar lógica pra tudo, pare de contabilizar prós e contras, pare de julgar os outros, pare de tentar manter sua vida sob rígido controle. Simplesmente, divirta-se.
Não que seja fácil. Enquanto um corpo sarado se obtém com exercício, musculação, dieta e discernimento quanto aos hábitos cotidianos, a leveza de espírito requer justamente o contrário: a liberação das correntes. A aventura do não-domínio. Permitir-se o erro. Não se sacrificar em demasia, já que estamos todos caminhando rumo a um mesmo destino, que não é nada espetacular. É preciso perceber a hora de tirar o pé do acelerador, afinal, quem quer cruzar a linha de chegada? Mil vezes curtir a travessia.
Dia desses recebi o e-mail de uma mulher revoltada, baixo astral, carente de frescor, e fiquei imaginando como deve ser difícil viver sem abstração e sem ver graça na vida, enclausurada na dor. Ela não estava me xingando pessoalmente, e sim manifestando sua contrariedade em relação ao universo, apenas isso: odiava o mundo.. Não a conheço, pode sofrer de depressão, ter um problema sério, sei lá. Mas há pessoas que apresentam quadro depressivo e ainda assim não perdem o humor nem que queiram: tiveram a sorte de nascer com esse refinado instinto de sobrevivência.
Dores, cada um tem as suas. Mas o que nos faz cultivá-las por décadas? Creio que nos apegamos com desespero a elas por não ter o que colocar no lugar, caso a dor se vá. E então se fica ruminando, alimentando a própria má sorte, num processo de vitimização que chega ao nível do absurdo. Por que fazemos isso conosco?
Amadurecer talvez seja descobrir que sofrer algumas perdas é inevitável, mas que não precisamos nos agarrar à dor para justificar nossa existência.

sábado, 9 de maio de 2009

"Crepusculo"

"Pela manhã, foi muito difícil , debater com partes de mim que tinha certeza de que a noite passada tinha sido um sonho. A lógica não estava do meu lado, nem o bom senso. Agarrei-me às partes que eu não podia ter imaginado - como o cheiro dele. Tinha certeza que nunca teria inventado isso sozinha."

sábado, 18 de abril de 2009

Saudades - Para você minha mãe

Para Sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 5 de março de 2009

"Misto Quente" autor Charles Bukowski

“Eu não tinha interesses. Eu não tinha interesse por nada. Não fazia a mínima idéia de como iria escapar. Os outros, ao menos, tinham algum gosto pela vida. Pareciam entender algo que me era inacessível. Talvez eu fosse retardado. Era possível. Freqüentemente me sentia inferior. Queria apenas encontrar um jeito de me afastar de todo mundo. Mas não havia lugar para ir. Suicídio? Jesus Cristo apenas mais trabalho. Sentia que o ideal era poder dormir por uns cinco anos, mas eles não permitiram”.

"Comer, rezar, amar", da autora Elizabeth Gilbert

“Os sábios iogues dizem que a dor da vida humana é causada pelas palavras, assim como toda a alegria. Nós criamos palavras para definir nossa experiência, e essas palavras trazem consigo emoções que nos sacodem como cães em uma coleira. Nós somos seduzidos por nossos próprios mantras e nos transformamos em monumentos a esses mantras”.

“Lembro-me de algo que li certa vez, algo que o zen- budistas acreditam. Eles dizem que um carvalho é criado por duas forças ao mesmo tempo. Evidentemente, há a pinha onde tudo começa, a semente que contem toda a promessa e o potencial e que se transforma na árvore. Todo mundo pode ver isso. Mas são poucos os que conseguem reconhecer que existe outra força em ação ai também – a futura árvore em si, que quer tanto existir que faz a pinha nascer, usando seu desejo para fazer a semente brotar do nada, guiando a evolução da inexistência à maturidade. Pensando assim , dizem os zen-budistas, é o carvalho que cria a pinha da qual ele próprio nasceu”.

Mudança III

Há alguns dias, estou separando, o que vale a pena continuar guardado e o que não vale mais a pena, muita coisa esta indo para o lixo, por que realmente o tempo passou, e as roupas ou outra coisa perdeu o sentido...não devem mais ocupar espaço na minha vida. Nossa vi muitas fotos, viajei, meus filhos pequenos, muita gente que já se foi, mas continua no coração, não é uma tarefa fácil, desocupar uma casa que você ocupa a quase trinta anos, são muitas histórias, mas tudo bem, vamos em frente. Só espero não me arrepender nunca desta mudança radical na minha vida.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Mudanças II

Hoje é dia 22 de fevereiro, carnaval, definitivamente estou de mudança e muito triste, quando é uma mudança imposta por que não há outra alternativa, é muito triste.
Moro, como já disse em postagem anterior há 28 anos na mesma casa,meus filhos, os dois, nasceram aqui, tive muitas alegrias e tristezas, muitas refeições compartilhadas, comemorei aniversários, natal com meus pais (que já não estão mais aqui e fazem uma falta enorme), mas infelizmente ou felizmente as coisas mudam e talvez tenham um significado alem da nossa compreensão.
Vou mudar de cidade, para o interior, morar com meu filho ( não sei como será esta convivência, vou tentar), minha filha vai morar em uma republica com mais 3 amigos, não queria me afastar de minha filha porque como mulheres nos damos muito bem, espero que este elo de cumplicidade e de intimidade não se rompa nunca.
Meu casamento, não tenho dúvidas, se acabou há muito tempo, só não esta oficializado.
preciso voltar a estudar, mostrar que ainda posso e sou capaz de fazer muitas coisas, melhorar minha auto estima, que ultimamente esta no pé, Deus me ajude fazer desta mudança de endereço e de vida... crescimento.
Meu sofá, minha maquina de lavar, minha geladeira, meu aspirador de pó e alguns eletrodoméstico vão para a republica, para o novo endereço, vou levar minha cama, uma cómoda, minhas roupas e louças , é isso...não tenho mais casa, pelo menos por 30 meses, que é o tempo mínimo de locação ( vou alugar minha casa logo, assim espero.

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